segunda-feira, 19 de julho de 2010

Posição israelense sobre o navio líbio para Gaza

Israel esclarece os verdadeiros motivos de ter impedido o navio libido de chegar a Gaza







Na última Terça-feira, 13, os meios de comunicação noticiaram que Israel estava bloqueando um navio líbido com destino a Gaza, impedindo ajuda humanitária. Como é de costume a mídia sempre interpreta de maneira preconceituosa e errônea as atitudes de Israel. Devemos nos unir e interceder ainda mais pela nação israelense.


A mídia informa que o barco de bandeira da Moldávia foi alugado por uma instituição de caridade comandada por Seif al-Islam, filho do líder da Líbia, Muamar Khadafi, e espera levar 2 mil toneladas de comida, óleo de cozinha e remédio. Porém, leia abaixo o verdadeiro motivo deste navio com destino a Gaza.

Posição de Israel

Não há absolutamente nenhuma necessidade de um novo navio para a Faixa de Gaza, que está aberta a todos os bens civis, um fato conhecido pelo governo da Líbia.

Israel já tomou uma medida importante para melhorar as condições na Faixa de Gaza. Em um movimento chamado de “desenvolvimento bem vindo”, do Quarteto Internacional (E.U.A, UE, ONU e Rússia), em 20 de junho, o governo de Israel acabou com todas as restrições à entrada de bens civis em Gaza. Agora, as restrições recaem apenas na entrada de armas, material bélico e itens que podem ser utilizados para fins militares. Ainda assim, é importante que todos os produtos sejam verificados com o fim de garantir que eles não estão na lista restrita de itens perigosos.

Israel permite a transferência para a Faixa de Gaza de cerca de 800 caminhões com suprimentos (15.000 toneladas) por semana. A quantidade projetada de fornecimentos no navio Líbio é inferior ao montante transferido por Israel para Gaza em um único dia. O objetivo desta embarcação não tem nenhuma relação com ajuda humanitária, mas sim, em gerar provocação contra Israel.

Os organizadores do navio são convidados a entregar seus suprimentos à Faixa de Gaza através do porto israelense de Ashdod ou pelo porto egípcio de El Arish, evitando um confronto desnecessário.

Israel permite que os barcos descarreguem seus bens no porto de Ashdod para que sejam transportadas tanto para a Cisjordânia como para a Faixa de Gaza, após uma inspeção adequada. Qualquer pessoa verdadeiramente interessada em enviar ajuda aos moradores de Gaza pode usar os canais terrestres existentes, assim como todas as organizações internacionais respeitáveis.

Reconhecendo que "Israel tem preocupações legítimas com a sua segurança", o Quarteto declarou (21 de Junho) que "apela a todos aqueles que desejam entregar bens a fazê-lo através dos canais estabelecidos para que a carga seja inspecionada e transferida através dos pontos de travessia por terra em Gaza. O quarteto enfatiza que não há necessidade para qualquer tipo de confronto”.

O Departamento de Estado Norte-Americano emitiu (23 de Junho) uma declaração semelhante à do Quarteto, acrescentando que "existem mecanismos para a transferência de ajuda humanitária à Gaza através de Estados membros e grupos organizados. A entrega direta por via marítima não é adequada nem responsável, e certamente não é eficaz, sob as atuais circunstâncias".

É por isso que não há absolutamente nenhuma necessidade para qualquer “flotilha humanitária” para Gaza. Esta afirmação foi feita por Tony Blair (21 de Junho), quando se referiu à atual política adotada por Israel. O Quarteto Diplomático afirmou que “com a implementação desta política, os bens podem continuar sendo entregues através de flotilhas, utilizando os meios disponíveis e as passagens existentes e legítimas. Essa é a maneira mais sensata de fazer a entrega de ajuda humanitária”.

Apenas na Sexta-feira passada (09 de Julho), a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança expressou sua apreensão sobre os navios que se dirigiam para Gaza: "Estou preocupada com relatos de outros navios que transportam ajuda humanitária para Gaza. Gostaria de convocar todos os envolvidos para atuar com calma e moderação neste momento tão particular. A escalada das tensões e confrontos desnecessários devem ser evitados".

Objetivo do Navio

O objetivo do navio é gerar a provocação e abrir uma rota marítima para Gaza, que permita a livre entrada de armas e terroristas.

Este navio é mais uma tentativa do eixo radical na região para comprometer os esforços de paz, atualmente liderado pelo Primeiro-Ministro Netanyahu e o Presidente Obama.

Os organizadores estão tentando provocar e criar uma situação de constrangimento para Israel, assim como forçar a abertura de uma nova rota marítima para Gaza, permitindo a entrada de armas para o Hamas e terroristas. Esta não é uma aspiração humanitária, mas sim uma atitude hostil.

A prova de que as metas dos organizadores do navio são políticas estão em suas próprias palavras. A Fundação Kadhafi publicou (11 de Junho) em seu site o seguinte aviso: “Se o nosso destino fosse o porto de El Arish, teríamos poupado o nosso tempo e esforço, doado dinheiro e enviado um comboio por via terrestre, como fizemos no ano passado.”

A ameaça potencial já foi transmitida nas palavras de um passageiro. Atzam al-Sudani declarou em uma entrevista à televisão Al-Jazeera, que "como muçulmanos, não temos medo da morte, pelo contrário, nós amamos Shahida" [a morte de um mártir por Allah].

Israel age em conformidade com o direito internacional

O bloqueio marítimo ao longo da costa de Gaza foi estabelecido em conformidade com a legislação e as convenções internacionais. Ele é projetado para impedir o contrabando em larga escala de armas, que possam ser usadas contra Israel pela organização terrorista Hamas. Como Tony Blair observou, (09 de Junho): "Não há dúvida de que há foguetes lançados da Faixa de Gaza e que há pessoas em Gaza que querem matar israelenses civis inocentes. Quando se trata de segurança, estou 100 por cento ao lado de Israel. Israel tem o direito de inspecionar o que é enviado para Gaza".

Gilad Shalit

De acordo com a Embaixada, embora Israel tenha tomado medidas importantes para a melhoria da qualidade de vida dos palestinos em Gaza, o soldado sequestrado Gilad Shalit ainda não recebeu qualquer ajuda humanitária. Shalit é mantido em cativeiro pelo Hamas há quatro anos e, durante este tempo, não foi permitida uma única visita da Cruz Vermelha.

Fonte: Embaixada de Israel - Brasil
G1

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